A importância do EBITDA

A importância do EBITDA

22 de maio de 2023 Blog 0

A importância do Ebitda:

O EBITDA (Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation, and Amortization), ou Lucro Antes dos Juros, Impostos, Depreciação e Amortização, é uma métrica financeira amplamente utilizada para avaliar o desempenho operacional de uma empresa.

A importância do EBITDA reside em sua capacidade de fornecer uma visão mais clara e objetiva da lucratividade e eficiência operacional de uma empresa, ao eliminar os efeitos de itens não operacionais, como juros, impostos, depreciação e amortização.

Ao isolar esses elementos, o EBITDA permite que os investidores e analistas comparem o desempenho operacional entre empresas, setores ou períodos diferentes, fornecendo uma base mais consistente para a análise.

Além disso, o EBITDA é frequentemente utilizado como um indicador de geração de caixa operacional, ou seja, a capacidade de uma empresa de gerar dinheiro com suas operações principais, independentemente de sua estrutura de capital ou carga tributária.

No entanto, é importante destacar que o EBITDA não é uma medida padronizada de acordo com os princípios contábeis geralmente aceitos e não reflete necessariamente a saúde financeira geral de uma empresa.

Ele não leva em consideração itens como investimentos de capital, necessidades de capital de giro, pagamento de juros ou impostos.

Portanto, o EBITDA deve ser considerado em conjunto com outras métricas financeiras e informações contextuais para uma avaliação mais completa da empresa.

Ebitda em queda?

Aumentar o EBITDA de uma empresa envolve melhorar a eficiência operacional e a rentabilidade. Aqui estão algumas estratégias comuns que podem ser implementadas para alcançar esse objetivo:

Aumentar a receita:

Identificar oportunidades de crescimento da receita, como expandir para novos mercados, desenvolver novos produtos ou serviços, aumentar os preços de venda ou melhorar as estratégias de marketing e vendas.

Reduzir os custos operacionais:

Analisar os custos e despesas operacionais para identificar áreas onde é possível reduzir gastos sem comprometer a qualidade ou eficiência. Isso pode incluir negociação com fornecedores, otimização dos processos de produção, controle de estoque e redução do desperdício.

Melhorar a eficiência operacional:

Identificar e implementar medidas para aumentar a produtividade e a eficiência nos processos de trabalho. Isso pode envolver a automação de tarefas, a otimização da cadeia de suprimentos, a melhoria da logística e a capacitação da equipe por meio de treinamentos.

Controlar despesas financeiras:

Avaliar e otimizar a estrutura de capital da empresa, buscando reduzir os custos financeiros, como taxas de juros de empréstimos. Isso pode incluir renegociar contratos de dívida, buscar fontes alternativas de financiamento ou melhorar a gestão do capital de giro.

Gerenciar investimentos em ativos:

Avaliar a eficiência dos investimentos em ativos fixos e identificar oportunidades para reduzir os custos de depreciação e amortização. Isso pode envolver a revisão da política de investimentos, a venda de ativos não essenciais ou a busca por soluções de locação em vez de compra.

É importante lembrar que cada empresa tem suas particularidades, e a implementação dessas estratégias deve ser adaptada ao contexto específico.

Além disso, é fundamental acompanhar de perto os resultados financeiros e realizar uma análise contínua para garantir que as ações tomadas estejam impulsionando o aumento do EBITDA de forma sustentável.

E o EBITDA ajustado?

O EBITDA ajustado —  o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização — é uma medida calculada para uma empresa que obtém os seus ganhos e, depois disso, adiciona despesas de juros, impostos e depreciação, além de outros ajustes à essa métrica.

Padronizar o EBITDA e remover anomalias significa que o EBITDA ajustado — também chamado de normalizado resultante — é mais preciso e mais facilmente comparável ao EBITDA de outras empresas e da indústria que uma empresa faz parte como um todo.

Para que o EBITDA ajustado é utilizado?

De uma maneira geral, o EBITDA ajustado é utilizado para avaliar e comparar empresas relacionadas de alguma forma para a análise de avaliação e outros fins.

Ele é diferente do EBITDA padrão porque o ajustado de uma empresa é utilizado para normalizar as suas receitas e despesas — uma vez que diferentes empresas podem ter vários tipos de despesas que são exclusivas delas.

O EBITDA ajustado, ao contrário da versão que não é ajustada, tentará normalizar essa receita, eliminar anormalidades ou peculiaridades — como bônus pagos aos proprietários ou ativos redundantes — e padronizar os fluxos de caixa. Tudo isso para tornar mais fácil o trabalho de comparar vários negócios ou empresas de um determinado setor.

Aqui, é interessante frisar que o EBITDA ajustado não deve ser utilizado de maneira isolada, já que ele faz mais sentido como parte de um conjunto de ferramentas analíticas que são usadas para avaliar uma ou mais empresas. Os índices que dependem dele também podem ser utilizados para comparar companhias de diferentes portes e setores, como o índice de enterprise value/EBITDA ajustado.

Além do EBITDA, quais indicadores devem ser utilizados para otimizar o resultado da empresa?

Além do EBITDA, existem vários indicadores financeiros e operacionais que podem ser úteis para melhorar o resultado da empresa. Aqui estão alguns indicadores recomendados que podem ser utilizados em conjunto com o EBITDA:

Margem Bruta:

Calculada dividindo o lucro bruto pela receita total, a margem bruta indica a proporção de lucro gerado em relação à receita. Acompanhar a margem bruta ajuda a avaliar a eficiência dos custos de produção e a precificação dos produtos ou serviços.

Margem Operacional:

Calculada dividindo o EBIT pela receita total, a margem operacional mostra a proporção de lucro operacional em relação à receita. A margem operacional fornece insights sobre a eficiência operacional da empresa, excluindo os efeitos de itens não operacionais.

Retorno sobre o Ativo (ROA):

Calculado dividindo o lucro líquido pelo total de ativos, o ROA mede a eficiência da empresa na geração de lucro em relação aos seus ativos totais. Esse indicador ajuda a avaliar a eficiência na utilização dos recursos da empresa.

Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE):

Calculado dividindo o lucro líquido pelo patrimônio líquido, o ROE mede a taxa de retorno sobre o patrimônio líquido investido na empresa. Esse indicador é útil para avaliar a rentabilidade para os acionistas.

Liquidez:

Indicadores de liquidez, como a relação entre ativo circulante e passivo circulante, ajudam a avaliar a capacidade da empresa de cumprir suas obrigações de curto prazo. Uma boa liquidez é fundamental para a saúde financeira e a continuidade dos negócios.

Custo de Aquisição de Clientes (CAC):

O CAC mede o custo médio para adquirir um novo cliente. Acompanhar esse indicador ajuda a avaliar a eficiência dos esforços de marketing e vendas, permitindo ajustes nas estratégias para melhorar o retorno do investimento em aquisição de clientes.

Churn Rate:

Esse indicador mede a taxa de perda de clientes ao longo do tempo. Acompanhar o churn rate ajuda a identificar problemas de retenção de clientes e tomar medidas para melhorar a fidelização e reduzir a perda de receita.

Esses são apenas alguns exemplos de indicadores que podem ser utilizados em conjunto com o EBITDA para melhorar o resultado da empresa. A seleção dos indicadores mais relevantes dependerá do setor, das características específicas da empresa e dos objetivos estratégicos.

A plataforma P-POV sistematiza o processo de consolidação de resultados com analise do EBITDA e demais indicadores para otimizar o resultado da empresa.

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